O agravamento da crise global no fim 
de 2008 não impediu que a desigualdade e a pobreza no Brasil 
continuassem caindo, segundo estudo realizado pela Secretaria de 
Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. O levantamento 
mostra que, entre 2008 e 2009, a pobreza recuou de 25,3% para 23,9% da 
população. Em dez anos, o recuo foi de 15,1 pontos percentuais - 39% da 
população, em 1999, para 23,9% em 2009.
Na avaliação do secretário de 
Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, dois terços da 
redução da pobreza derivam da queda na desigualdade. O estudo da SAE 
aponta que a renda domiciliar per capita dos 10% mais pobres cresceu 7% 
entre 2001 e 2009, enquanto o aumento entre os 10% mais ricos foi de 
apenas 1,5% no mesmo período, metade da média brasileira.
"Pela primeira vez os ricos cresceram 
abaixo da média", disse o secretário. " A história dos últimos dez anos 
no Brasil mostra os pobres se aproximando dos ricos na velocidade em que
 a China se aproxima da Alemanha", afirmou, em evento sobre a nova 
classe média, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São 
Paulo.
Pelos cálculos da SAE, 30 
milhões de pessoas saíram da pobreza nesse período, ampliando a classe 
média brasileira. "Isso provocou enorme mudança na estrutura da 
sociedade. Por isso precisamos definir exatamente onde começa e onde 
termina a classe média, para que possamos desenhar novas políticas 
públicas", disse o secretário.Fonte Amigos do presidente Lula. 
 
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