O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, comemorou calorosamente o “Desafio Fome Zero”, anunciado pelo Secretário-Geral do ONU, Ban Ki-moon.
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou na última, quinta-feira (21/06), durante a Conferência Rio+20, um apelo para que os 193 países presentes ao evento trabalhem para erradicar a fome no mundo.
O "Desafio Fome Zero", é um projeto inspirado no trabalho de muitos países e organizações para acabar com a fome, "incluindo o Brasil, cujo programa "Fome Zero" está acabando com a fome usando alimentos locais de agricultores familiares e cozinhas comunitárias", diz o comunicado de lançamento do desafio.
“Grandes problemas exigem metas ousadas. O Desafio Fome Zero pode nos ajudar a mobilizar o compromisso político, o primeiro passo para erradicar a fome”, disse José Graziano da Silva, diretor geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Segundo a ONU, o "Desafio Fome Zero" objetiva alcançar 100% de acesso a alimentação adequada durante todo o ano, não deixar nenhuma criança menor de dois anos desnutrida, eliminar a desnutrição na gravidez e na primeira infância. Além disso, o projeto busca ter todos os sistemas alimentares sustentáveis e passar a 100% de crescimento em produtividade e renda de pequenos agricultores, especialmente para mulheres. Por último, busca eliminar a perda ou desperdício de alimentos, promovendo o consumo responsável.
"A fome zero impulsiona crescimento econômico, reduz a pobreza e protege o meio ambiente. Promove paz e estabilidade", explicou o secretário-geral da ONU. "Em um mundo de abundância ninguém, nem uma única pessoa, deve passar fome. Convido todos vocês a se juntarem a mim no trabalho para um futuro sem fome", disse o Secretário-Geral.
“Esse é um desafio pessoal do Secretário-Geral, mas que todos nós devemos responder como indivíduos e coletivamente. A FAO abraça este desafio de um mundo Fome Zero”, disse Graziano.
O secretário-geral Ban Ki moon listou cinco objetivos sob o seu desafio:
1.100% de acesso a uma alimentação adequada durante todo o ano.
2.Zero crianças raquíticas menores de dois anos, e sem mulheres grávidas desnutridas.
3.Todos os sistemas alimentares são sustentáveis.
4.Crescimento de 100% na produtividade de pequenos agricultores e especialmente para as mulheres.
5.Zero perda ou desperdício de alimentos e o consumo responsável.Fonte: Portal do PT no Senado
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