Os democratas vivem momentos
difíceis. Em 2011, enfrentaram denúncias do chamado "mensalão do DEM" e
viram parte dos seus quadros migrar para o PSD, criado pelo prefeito de
São Paulo, Gilberto Kassab. Já este ano, foram abalados pelo esquema do
contraventor Carlinhos Cachoeira devido as suspeitas contra o ex-senador
e ex-democrata Demóstenes Torres (sem partido-GO). Na última
quarta-feira, Demóstenes tornou-se o segundo senador cassado da
história. Não bastassem esses revezes, o DEM precisa lidar agora com o
desfalque na corrida eleitoral.
O partido entra nas eleições
municipais de 2012 com 42% menos candidatos a prefeito que em 2008. No
total, são 729 nomes, a maioria nas regiões Sudeste e Nordeste. Se
conseguir manter o resultado do último pleito municipal, quando elegeu
quatro prefeitos a cada dez candidatos, o DEM vai fechar o ano com um
resultado minguado: 291 prefeituras dentre as 5.566 possíveis do País.
A queda do DEM é a maior entre todas as legendas. A intensidade do declive fez os democratas despencarem do quarto para o nono lugar na lista de partidos com mais candidatos a prefeito. Agora, quem ocupa a quarta posição é o rival PSD, que vai disputar mais de mil prefeituras. O DEM também perdeu em número de vereadores. Este ano são 4,3 mil a menos.
Gangorra.
Mas não é apenas o DEM que perdeu candidatos a prefeito. Entre os grandes partidos, a segunda maior queda é do PR, que diminuiu 24%. Também caíram PTB (20%), PDT (16%), PP (13%), além do PMDB (16%) e do PSDB (10%). Juntos, os sete partidos têm 1.900 candidatos a menos que nas últimas eleições municipais de 2008.Informações Estadão
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