“Falar com as mãos”
A temática da inclusão social vem gerando polêmica e mau entendimento entre as pessoas nos mais distintos seguimentos sociais, na própria vida doméstica, nos centros de lazer, nas empresas e, onde não deveria, no lócus das diferenças – a escola.
Embora decretado nas políticas educacionais do Governo Federal para a educação especial, LDB 9.394/96 art. 60, que estabelece “como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino”, ainda existe segregação, por medo do desconhecido muitos pais acabam não levando seus filhos à escola regular, concomitantemente, muitas escolas acabam ignorando a inserção deste aluno, talvez por falta de preparo ou de verbas para atender às exigências impostas a essa realidade.
A tarefa de projetar o educando para a vida em sociedade e, consequentemente, para o trabalho é da escola, portanto, é através da escola que toda e qualquer pessoa, criança ou adulto, deve escolarizar-se e conhecer as diferentes formas de aprendizagem que a escola pode emplacar. Mas, fazer acontecer a Inclusão Educacional de pessoas com surdez na educação básica é uma tarefa lenta e muito complexa. É importante ter cuidado e atenção, pois, o tratamento de uma pessoa com necessidades especiais deve ser igual ao de qualquer outra, todavia, com peculiaridades diferenciadas, é necessário que ela se sinta bem e perceba que as possibilidades do ensino são múltiplas para todos, ouvintes ou não. Dessa forma, os próprios alunos com deficiência auditiva é que levantaram as demandas de um ensino inclusivo.
Embora decretado nas políticas educacionais do Governo Federal para a educação especial, LDB 9.394/96 art. 60, que estabelece “como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino”, ainda existe segregação, por medo do desconhecido muitos pais acabam não levando seus filhos à escola regular, concomitantemente, muitas escolas acabam ignorando a inserção deste aluno, talvez por falta de preparo ou de verbas para atender às exigências impostas a essa realidade.
A tarefa de projetar o educando para a vida em sociedade e, consequentemente, para o trabalho é da escola, portanto, é através da escola que toda e qualquer pessoa, criança ou adulto, deve escolarizar-se e conhecer as diferentes formas de aprendizagem que a escola pode emplacar. Mas, fazer acontecer a Inclusão Educacional de pessoas com surdez na educação básica é uma tarefa lenta e muito complexa. É importante ter cuidado e atenção, pois, o tratamento de uma pessoa com necessidades especiais deve ser igual ao de qualquer outra, todavia, com peculiaridades diferenciadas, é necessário que ela se sinta bem e perceba que as possibilidades do ensino são múltiplas para todos, ouvintes ou não. Dessa forma, os próprios alunos com deficiência auditiva é que levantaram as demandas de um ensino inclusivo.
Os sujeitos destacaram como importante nessa proposta de Projeto Educacional a necessidade de haver maior integração entre surdos e ouvintes a partir de uma abordagem bilíngue e multicultural que oportunize momentos de aprendizagem significativa, de forma participativa e integrada.
Lara (2006, pág. 144)
Mesmo sem preparo qualificado, muitas escolas já estão recebendo alunos com deficiência auditiva, e além de aprender as especificidades da língua materna, ler (mesmo sem pronunciar as palavras) e escrever, ainda aprendem a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, que permitirá tanto aos alunos com surdez quanto aos colegas ouvintes uma melhor interação na comunicação e na fala, ora com expressão verbal ora com as mãos.
Muitos profissionais da educação devem se perguntar, “como abrir as portas das escolas aos alunos com deficiência auditiva, se não estamos preparados e se ainda faltam interpretes de LIBRAS? Como estabelecido no decreto federal de 2008, deve-se (deveria) dobrar o valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação para alunos com deficiência inclusos na rede regular, se atendidos pelo contraturno e estudando regularmente com intérprete, como manda a lei. Todavia, e enquanto isso não acontece na íntegra, fica aos professores a tarefa de não permitir que esses alunos desistam de seus sonhos, haja vista que para esses a escola é a única forma de conquistar a autonomia e seu espaço na sociedade.
Entende-se, por essas razões, que os olhares quanto às questões da língua, identidade e cultura surda continua carente de atenção, cuidado e reparos, como afirma Lara (2006, p.146), “faz-se prioritária a (re) construção de um espaço educacional formal transformador que direcione a educação dos surdos aos discursos e às práticas educacionais dos sistemas com um todo, de forma consensual, integrada e crítica”.
Por Giuliano Freitas
Graduado em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Pedagogia
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