A deputada estadual Luíza Maia (PT-BA), autora do projeto de lei (PL) que proíbe investimento de dinheiro público na contratação de bandas de pagode que fazem apologia à violência contra a mulher, está sendo ameaçada de morte. As ameaças, segundo a deputada, são feitas pela internet. O perfil da parlamentar no twitter é o alvo dos contrários à medida. Ainda no microblog, vários seguidores, como a vereadora Léo Kret, mostram-se favoráveis à iniciativa de Luíza. Leo Kret do Brasil disse, no microblog, que "o projeto é de grande relevância p/ nosso estado". Outro seguidor da deputada, no entanto, afirmou que as mulheres gostam deste tipo de música. "Por que, então, não se proíbe o funk?", questionou o seguidor. A deputada afirmou, em entrevista a um programa de televisão, que, apesar das ameaças, não vai deixar de lutar pelo projeto. "Estou sendo ameaçada, mas não tenho medo disso, não", afirmou ela, acrescentando que a PL não é uma censura a liberdade de expressão para o pagode baiano, mas "uma defesa para a mulher". "Sou defensora da liberdade de expressão, mas não acho justo que o dinheiro público seja usado para financiar este tipo de agressão contra a mulher", salientou. O projeto, que está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Bahia, aguarda aprovação para vigorar. ao projeto.
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